Minhas amigas sempre me chamaram de autossuficiente. Claro, confesso que eu poderia ser uma das mulheres mais apaixonadas do mundo, mas algo dentro de mim, na maioria das vezes, sempre evitou isso. Sempre fui daquelas pessoas que nunca precisaram estar apaixonadas ou necessariamente estarem com alguém, para serem felizes. Sou e sempre serei do time que amor-próprio vem em primeiro lugar, e ser feliz, temos que ser sem precisar ter ninguém do nosso lado. Porque só consegue-se amar alguém e fazer feliz, quando essas duas singelas atitudes estão em primeiro lugar na nossa vida.
Ok. Não vou dizer que nunca me apaixonei. Já me apaixonei muito, já amei demais. Mas, alguns relacionamentos, podem nos fazer perder a identidade e até a dignidade. Então, quando decidi cair em mim e dar a volta por cima, resolvi perder para poder me reencontrar. Não vou dizer que foi fácil, porque não foi. Foi massacrante. Angustiante. Dilacerante. Mas foi necessário. E hoje, com cabeça erguida, amor-próprio, autoestima e dignidade recuperados, posso dizer com muito orgulho: Amei. Me perdi. Me encontrei. Eu sobrevivi. (Aracelly Lima).
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